PIS/PASEP
- CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS - ZONA FRANCA
DE MANAUS - TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA - NÃO CUMULATIVIDADE - INCIDÊNCIA - CRÉDITOS
- INSUMOS - MEF35382 - AD
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 253, DE 24 DE SETEMBRO DE
2019
ASSUNTO : CONTRIBUIÇÃO
PARA O PIS/PASEP
ZONA FRANCA DE MANAUS. TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA. NÃO
CUMULATIVIDADE. INCIDÊNCIA. CRÉDITOS. INSUMOS.
Conforme o disposto no inciso II do § 2º do art. 3º
da Lei nº 10.637, de 2002, a pessoa jurídica sujeita ao regime não cumulativo
da Contribuição para o PIS/Pasep não pode apurar
créditos referentes à aquisição de produtos cuja receita de venda esteja
amparada pelo benefício da alíquota zero.
As receitas de pessoa jurídica estabelecida fora da
Zona Franca de Manaus (ZFM), decorrentes das vendas de mercadorias destinadas
ao consumo ou industrialização dentro da ZFM, estão sujeitas à alíquota 0
(zero) da Contribuição para o PIS/Pasep.
A aquisição de produtos sujeitos à tributação
concentrada que tenham sido adquiridos de revendedor fora da ZFM para
utilização como insumo por pessoa jurídica estabelecida dentro da ZFM é
beneficiada pela alíquota 0 (zero) da Contribuição para o PIS/Pasep (art. 2º da Lei nº 10.996, de 2004) e, portanto, a
adquirente não possui o direito ao crédito da referida contribuição
relativamente ao insumo adquirido.
O
produto sujeito à tributação concentrada que seja revendido por pessoa jurídica
revendedora estabelecida fora da ZFM para pessoa jurídica revendedora
estabelecida dentro da ZFM é beneficiada pela alíquota zero da Contribuição
para o PIS/Pasep. Nesse caso, a revenda posterior
pela adquirente estabelecida dentro da ZFM para utilização como insumo por
pessoa jurídica também estabelecida dentro da ZFM, salvo exceções legais, é
beneficiada pela alíquota 0 (zero) da referida contribuição em virtude da
sistemática da tributação concentrada ou monofásica desses tributos. Portanto,
ao industrial estabelecido na ZFM e adquirente de tais produtos é vedado a
apuração de crédito relativo a insumo da contribuição em comento.
O produto sujeito à tributação concentrada que seja
comercializado por pessoa jurídica produtora, fabricante ou importadora
estabelecida fora da ZFM para pessoa jurídica revendedora estabelecida dentro
da ZFM é beneficiada pela alíquota zero (art. 2º da Lei nº 10.996, de 2004).
Nesse caso, o produtor/fabricante/importador estabelecido fora da ZFM deve
recolher, a título de substituição tributária, a Contribuição para o PIS/Pasep devida na operação de revenda da adquirente
revendedora estabelecida na ZFM. Caso a adquirente revendedora posteriormente
proceda a venda de tais produtos para pessoa jurídica domiciliada na ZFM que o
utilize como insumo ou o incorpore ao seu ativo permanente, esta última poderá
abater como crédito da Contribuição para o PIS/Pasep
incidente sobre o seu faturamento o valor dessa contribuição que foi recolhida,
mediante substituição tributária, pelo produtor/fabricante/importador
estabelecido fora da ZFM. Nesse caso, não há direito ao crédito estipulado pelo
inciso II do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002.
SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIALMENTE VINCULADA À SOLUÇÃO
DE CONSULTA COSIT Nº 227, DE 12 DE MAIO DE 2017, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA
UNIÃO DE 18 DE MAIO DE 2017.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art.
3º, II e § 2º, II; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º, caput e II; Lei nº 11.196,
de 2005, art. 65.
ASSUNTO : CONTRIBUIÇÃO
PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS
ZONA FRANCA DE MANAUS. TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA. NÃO
CUMULATIVIDADE. INCIDÊNCIA. CRÉDITOS. INSUMOS.
Conforme o disposto no inciso II do § 2º do art. 3º
da Lei nº 10.833, de 2003, a pessoa jurídica sujeita ao regime não cumulativo
da Cofins não pode apurar créditos referentes à
aquisição de produtos cuja receita de venda esteja amparada pelo benefício da alíquota
zero.
As receitas de pessoa jurídica estabelecida fora da
Zona Franca de Manaus (ZFM), decorrentes das vendas de mercadorias destinadas
ao consumo ou industrialização dentro da ZFM, estão sujeitas à alíquota 0
(zero) da Cofins.
A aquisição de produtos sujeitos à tributação
concentrada que tenham sido adquiridos de revendedor fora da ZFM para
utilização como insumo por pessoa jurídica estabelecida dentro da ZFM é
beneficiada pela alíquota 0 (zero) da Cofins (art. 2º
da Lei nº 10.996, de 2004) e, portanto, a adquirente não possui o direito ao
crédito da referida contribuição relativamente ao insumo adquirido.
O produto sujeito à tributação concentrada que seja
revendido por pessoa jurídica revendedora estabelecida fora da ZFM para pessoa
jurídica revendedora estabelecida dentro da ZFM é beneficiada pela alíquota
zero da Cofins. Nesse caso, a revenda posterior pela
adquirente estabelecida dentro da ZFM para utilização como insumo por pessoa
jurídica também estabelecida dentro da ZFM, salvo exceções legais, é
beneficiada pela alíquota 0 (zero) da referida contribuição em virtude da
sistemática da tributação concentrada ou monofásica desses tributos. Portanto,
ao industrial estabelecido na ZFM e adquirente de tais produtos é vedado a
apuração de crédito relativo a insumo da contribuição em comento.
O produto sujeito à tributação concentrada que seja
comercializado por pessoa jurídica produtora, fabricante ou importadora
estabelecida fora da ZFM para pessoa jurídica revendedora estabelecida dentro
da ZFM é beneficiada pela alíquota zero (art. 2º da Lei nº 10.996, de 2004).
Nesse caso, o produtor/fabricante/importador estabelecido fora da ZFM deve
recolher, a título de substituição tributária, a Cofins
devida na operação de revenda da adquirente revendedora estabelecida na ZFM.
Caso a adquirente revendedora posteriormente proceda a venda de tais produtos
para pessoa jurídica domiciliada na ZFM que o utilize como insumo ou o
incorpore ao seu ativo permanente, esta última poderá abater como crédito da Cofins incidente sobre o seu faturamento o valor dessa
contribuição que foi recolhida, mediante substituição tributária, pelo
produtor/fabricante/importador estabelecido fora da ZFM. Nesse caso, não há
direito ao crédito estipulado pelo inciso II do art. 3º da Lei nº 10.833, de
2003.
SOLUÇÃO DE CONSULTA PARCIALMENTE VINCULADA À SOLUÇÃO
DE CONSULTA COSIT Nº 227, DE 12 DE MAIO DE 2017, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA
UNIÃO DE 18 DE MAIO DE 2017.
DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art.
3º, II e §2º, II; Lei nº 10.996, de 2004, art. 2º; Lei nº 11.196, de 2005, art.
65.
FERNANDO MOMBELLI
Coordenador-Geral
(DOU, 02.10.2019)
BOAD10141---WIN/INTER
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