AJUSTE SINIEF 1, DE 08 DE ABRIL DE 2021, CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA - CONFAZ - MEF37751 - LEST MG

 

 

Dispõe sobre o tratamento diferenciado aplicável aos contribuintes do ICMS para cumprimento de obrigações tributárias relacionadas ao processamento de gás natural.

 

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na 180ª Reunião Ordinária do Conselho, realizada em Brasília, DF, no dia 08 de abril de 2021, tendo em vista o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte

 

AJUSTE

 


  CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

 

  Cláusula primeira

 

Este ajuste dispõe sobre o tratamento diferenciado concedido aos contribuintes do Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de comunicação - ICMS - para cumprimento de obrigações tributárias relacionadas ao processamento de gás natural.

 

Parágrafo único. O tratamento diferenciado disposto no caput aplica-se aos autores da encomenda e industrializadores localizados nos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

 

  Cláusula segunda

 

Para efeitos deste ajuste, considera-se:

 

I - autor da encomenda: titular do gás natural não processado, que exerça atividade de extração de petróleo e gás natural, classificada sob o código 0600-0/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), e contrata o processamento de gás natural junto ao industrializador detentor de autorização outorgada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar instalação produtora de derivados de petróleo e gás natural;

 

II - contrato de industrialização por encomenda: instrumento que define as condições pelas quais o agente autorizado a atuar como industrializador realiza, no seu complexo industrial, o processamento de gás natural ou suas frações, a partir de insumos remetidos pelo autor da encomenda;

 

III - derivados de gás natural: produtos decorrentes do fracionamento do gás natural, tais como gás natural processado, os derivados líquidos de gás natural, bem como outras correntes de produtos disponibilizados no estado líquido ou no estado gasoso;

 

IV - derivados líquidos de gás natural: produtos decorrentes do processamento do gás natural normalmente apresentados em sua forma líquida, tais como:

 

a) gás liquefeito de petróleo (GLP/GLGN);

 

b) fração de C5+ (gasolina natural);

 

c) líquidos de gás natural (LGN);

 

d) outras correntes de mistura de derivados ou componentes puros, conforme o caso;

 

V - fator de conversão energético: 1 MMBtu (um milhão de British Termal Unit) corresponde a 251995,8 Kcal (duzentos e cinquenta e um mil, novecentos e noventa e cinco e oito décimos de quilocalorias);

 

VI - gás combustível: a quantidade de gás natural. Convertido em unidade de energia necessária e efetivamente consumida nos equipamentos da unidade de processamento de gás natural (UPGN) durante o processo de industrialização como insumo, apurado a cada período de competência, adquirido pelo industrializador do autor da encomenda por meio de contratos de compra e venda de gás natural;

 

VII - gás natural não processado: todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, cuja composição poderá conter gases úmidos, secos e residuais, que não tenha passado pelo processamento;

 

VIII - gás natural processado: gás natural nacional ou importado que tenha passado pelo processamento e cuja qualidade atenda as especificações da regulamentação pertinente;

 

IX - gasoduto de escoamento da produção: dutos integrantes das instalações de produção destinados à movimentação de gás natural desde os poços produtores até as UPGN ou unidades de liquefação;

 

X - industrializador ou processador de gás natural: pessoa jurídica ou consórcio a quem foi outorgada pela ANP autorização para o processamento do gás natural não processado nas UPGN;

 

XI - industrializador-usuário: empresa ou consórcio de empresas que atua, concomitantemente, como titular e usuária da UPGN para o processamento de gás natural;

 

XII - insumos remetidos pelo autor da encomenda: quaisquer bens ou mercadorias utilizados no processamento, tal como o gás natural não processado;

 

XIII - poder calorífico superior médio (PCS): compreende a média ponderada dos valores de poder calorífico superior medidos, expressa na unidade de Kcal\m³ (quilocalorias por metro cúbico);

 

XIV - ponto de entrada: ponto na interconexão entre o gasoduto de escoamento e a UPGN, no qual o gás natural não processado é medido e entregue ao industrializador pelo autor da encomenda ou por terceiro por conta e ordem do autor da encomenda;

 

XV - ponto de saída: ponto na interconexão entre a UPGN e gasodutos e oleodutos que movimentam derivados de gás natural ou a estação de carregamento do modal de transporte alternativo ao dutoviário, no qual os derivados de gás natural são medidos e entregues pelo industrializador ao autor da encomenda ou ao terceiro por conta e ordem do autor da encomenda;

 

XVI - processamento: atividade realizada pelo industrializador que consiste nas etapas de tratamento do gás natural não processado para remoção de contaminantes ou impurezas e fracionamento (separação dos componentes do gás natural não processado), para permitir o transporte, distribuição e utilização do gás natural processado e dos derivados líquidos de gás natural no mercado;

 

XVII - quantidade programada: a quantidade de derivados de líquidos de gás natural que tenha sido programada mensalmente, pelo industrializador, para retirada no respectivo ponto de saída pelo autor da encomenda;

 

XVIII - unidade de processamento de gás natural (UPGN): unidade industrial que objetiva separar as frações existentes no gás natural, gerando derivados, tais como gás natural processado, GLP/GLGN, fração C5+ e LGN;

 

XIX - usuário do sistema de escoamento: sociedade empresária ou consórcio que detenha ou tenha detido a titularidade do gás natural não processado e que faça uso capacidade de gasoduto de escoamento de produção imediatamente conectado a um ponto de entrada do estabelecimento industrializador.

 

  Cláusula terceira

 

A emissão das notas fiscais eletrônicas (NF-e), modelo 55, para acobertar as operações de que trata este ajuste será realizada com base nas quantidades medidas de gás natural não processado e de derivados de gás natural nos pontos de entrada e de saída da UPGN, respectivamente.

 

Parágrafo único. Além dos demais requisitos previstos na legislação, as NF-e de que trata o caput serão emitidas observando-se os seguintes procedimentos:

 

I - na entrada do gás natural não processado na UPGN:

 

a) no campo "informações complementares de interesse do contribuinte" das NF-e deverão ser indicados, claramente, o volume medido, em m³ (metro cúbico), a quantidade de energia medida em MMBtu, e o PCS, devendo as informações serem apresentadas no seguinte formato: Ajuste SINIEF XXX/XX, m³: XXX, MMBtu: XXX e PCS: XXXX, onde:

 

1. M³: metros cúbicos medidos;

 

2. MMBtu: unidade de energia correspondente à 251995,8 Kcal;

 

3. PCS: o poder calorífico superior médio com 4 (quatro) casas decimais;

 

b) o relatório a que se refere o Capítulo II deverá dispor da quantidade de gás natural não processado em unidade de energia (MMBtu), aplicando-se o fator de conversão energético, e o seu volume em m³ (metros cúbicos);

 

c) o valor do gás natural não processado remetido para industrialização, nos termos deste ajuste, corresponderá ao valor apurado pelo autor da encomenda com base na média ponderada dos preços de referência adotados para o cálculo das participações governamentais (royalties e outras participações), convertido em R$/MMBtu aplicando-se o poder calorífico superior e o fator de conversão energético, conforme divulgação mais recente da ANP, relativos aos campos de produção de origem de tal gás natural não processado;

 

II - na saída do gás natural processado da UPGN:

 

a) no campo "informações complementares de interesse do contribuinte das NF-e deverão ser indicados, claramente, o volume medido, em m³ (metro cúbico), a quantidade de energia medida em MMBtu, e o PCS, devendo as informações serem apresentadas no seguinte formato: Ajuste SINIEF XXX/XX, m³: XXX, MMBtu: XXX e PCS: XXXX, onde:

 

1. M³: metros cúbicos medidos;

 

2. MMBtu: unidade de energia correspondente à 251995,8 Kcal;

 

3. PCS: o poder calorífico superior médio com 4 (quatro) casas decimais;

 

b) o relatório a que se refere o Capítulo II deverá dispor da quantidade de gás natural processado em unidade de energia (MMBtu), aplicando-se o fator de conversão energético, e o seu volume em m³ (metros cúbicos);

 

III - na saída dos derivados líquidos de gás natural da UPGN, tratando-se de:

 

a) gás liquefeito de petróleo (GLP/GLGN):

 

1. no campo "informações complementares de interesse do contribuinte" das NF-e deverão ser indicados, claramente, a quantidade de energia medida, em MMBtu, e o PCS, devendo as informações serem apresentadas no seguinte formato: Ajuste SINIEF XXX/XX, MMBtu: XXX e PCS: XXXX, onde:

 

1.1. MMBtu: unidade de energia correspondente à 251995,8 Kcal;

 

1.2. PCS: o poder calorífico superior médio com 4 (quatro) casas decimais;

 

2. o relatório a que se refere o Capítulo II, deverá dispor das quantidades de gás liquefeito de petróleo (GLP/GLGN) em unidade de energia e em toneladas (ton);

 

b) fração de C5+ (gasolina natural):

 

1. no campo "informações complementares de interesse do contribuinte" das NF-e deverão ser indicados, claramente, a quantidade de energia medida, em MMBtu, e o PCS, devendo as informações serem apresentadas no seguinte formato: Ajuste SINIEF XXX/XX, MMBtu: XXX e PCS: XXXX, onde:

 

1.1. MMBtu: unidade de energia correspondente à 251995,8 kcal;

 

1.2. PCS: o poder calorífico superior médio com 4 (quatro) casas decimais;

 

2. o relatório a que se refere o Capítulo II deverá dispor das quantidades de fração de C5+ (gasolina natural) em unidade de energia e em m³ (metros cúbicos);

 

c) líquido de gás natural (LGN):

 

1. no campo "informações complementares de interesse do contribuinte" das NF-e deverão ser indicados, claramente, a quantidade de energia medida, em MMBtu, e o PCS, devendo as informações serem apresentadas no seguinte formato: Ajuste SINIEF XXX/XX, MMBtu: XXX e PCS: XXXX, onde:

 

1.1. MMBtu: unidade de energia correspondente à 251995,8 kcal;

 

1.2. PCS: o poder calorífico superior médio com 4 (quatro) casas decimais;

 

2. o relatório a que se refere o Capítulo II deverá dispor das quantidades de LGN em unidade de energia e em toneladas (ton).

 

  Cláusula quarta

 

Para fins da definição das operações a que se refere este ajuste, será considerada a localização dos estabelecimentos autor da encomenda e industrializador, ainda que a remessa das mercadorias seja realizada de outro ou para outro estabelecimento, conforme disposto nas cláusula nona e seguintes desde ajuste.

 


  CAPÍTULO II

CONTROLE DE ESTOQUE DE GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO, DE GÁS NATURAL PROCESSADO E DOS DERIVADOS LÍQUIDOS DE GÁS NATURAL

 

  Cláusula quinta

 

O industrializador enviará mensalmente às administrações tributárias um relatório de controle de estoque da industrialização por encomenda do gás natural não processado, do gás natural processado e de cada derivado líquido de gás natural, incluindo as quantidades de derivados líquidos de gás natural objeto de operações de mútuo, conforme modelo estabelecido no Anexo I deste ajuste.

 

  Cláusula sexta

 

O usuário do sistema de escoamento enviará mensalmente às administrações tributárias um relatório de controle da quantidade de gás natural não processado objeto de escoamento de acordo com cada campo de produção, ponto de entrada e ponto de saída do gasoduto de escoamento, incluindo as quantidades objeto de operações de mútuo perante outros usuários do sistema de escoamento, conforme modelo estabelecido no Anexo II deste ajuste.

 


  CAPÍTULO III

NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS DE ENTRADA E SAÍDA SIMBÓLICAS DOS DERIVADOS LÍQUIDOS DE GÁS NATURAL

 

  Cláusula sétima

 

O autor da encomenda emitirá, no 1º (primeiro) dia útil de cada período de apuração, NF-e relativa à entrada simbólica de derivados líquidos de gás natural, sem destaque do imposto, contendo os seguintes dados, dentre outros previstos na legislação tributária:

 

I - como destinatário, o próprio autor da encomenda;

 

II - como natureza da operação, "entrada simbólica de retorno de industrialização por encomenda";

 

III - no campo código fiscal de operações e prestações (CFOP), o código "1.949", relativo a outras entradas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados.

 

§ 1º. A quantidade de cada derivado líquido de gás natural indicada na NF-e corresponderá à quantidade programada indicada pelo industrializador como resultado do processamento.

 

§ 2º. Caso o autor da encomenda identifique, ao longo do período de apuração, que a quantidade de qualquer derivado líquido de gás natural constante na NF-e mencionada no caput é insuficiente para acobertar as saídas realizadas, este emitirá NF-e complementar.

 

§ 3º. A NF-e complementar de que trata o § 2º deverá corresponder à quantidade proporcional de cada derivado líquido de gás natural resultante do processamento.

 

§ 4º. O disposto nesta cláusula aplica-se também ao estabelecimento do industrializador-usuário localizado na UPGN.

 

  Cláusula oitava

 

O autor da encomenda emitirá, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao período de apuração, NF-e relativa à saída simbólica, para anular a entrada simbólica, a que se refere a cláusula sétima deste ajuste, sem destaque do imposto, contendo os seguintes dados, dentre outros previstos na legislação tributária:

 

I - como destinatário, o próprio autor da encomenda;

 

II - como natureza da operação, "saída simbólica de produto recebido em industrialização por encomenda";

 

III - no campo CFOP, o código "5.949", relativo a outras saídas de mercadoria ou prestações de serviço não especificados;

 

IV - no campo "refNFe" (chave de acesso da NF-e referenciada), a chave de acesso das NF-e de entrada simbólicas.

 

§ 1º. A quantidade de cada derivado líquido de gás natural indicada no referido documento fiscal corresponderá a totalidade do volume constante das NF-e de entrada simbólicas emitidas no início do período de apuração, incluindo eventuais NF-e simbólicas complementares.

 

§ 2º. O disposto nesta cláusula aplica-se também ao estabelecimento do industrializador-usuário localizado na UPGN.

 


  CAPÍTULO IV

PROCEDIMENTO FISCAL NAS REMESSAS DE GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO PARA PROCESSAMENTO E NOS RETORNOS DOS PRODUTOS RESULTANTES DA INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA

 

  Cláusula nona

 

O lançamento do imposto incidente na remessa dos insumos e no valor referente a estes na NF-e de retorno de industrialização por encomenda fica suspenso, devendo ser recolhido pelo autor da encomenda englobadamente com o ICMS incidente na saída subsequente dos produtos objeto da industrialização.

 

  Cláusula décima

 

O lançamento do imposto incidente sobre o valor agregado nas operações internas ficará diferido, devendo ser recolhido pelo autor da encomenda englobadamente com o ICMS incidente na saída subsequente dos produtos objeto da industrialização.

 

  Cláusula décima primeira

 

O autor da encomenda emitirá, até o 4º (quarto) dia útil do mês subsequente ao da remessa, NF-e de remessa do gás natural não processado para industrialização por encomenda contendo os seguintes dados, dentre outros previstos na legislação tributária:

 

I - como destinatário, o industrializador;

 

II - como natureza da operação, "remessa de gás natural não processado para industrialização por encomenda";

 

III - no campo CFOP, o código "5.901" ou "6.901", conforme o caso, relativo à remessa para industrialização por encomenda.

 

Parágrafo único. A quantidade de gás natural não processado indicada na NF-e de que trata esta cláusula corresponderá àquela efetivamente remetida para industrialização por encomenda, medida no ponto de entrada.

 

  Cláusula décima segunda

 

Na hipótese em que o autor da encomenda mandar industrializar mercadoria, com fornecimento de gás natural não processado, adquirido de fornecedor que promover a sua entrega diretamente ao industrializador, observar-se-á o seguinte:

 

I - o fornecedor deverá:

 

a) emitir NF-e tendo como destinatário o autor da encomenda, até o 3º (terceiro) dia útil do mês subsequente ao da remessa, na qual, além dos demais requisitos, constarão o nome do industrializador, o endereço e os números de inscrição estadual e no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), do estabelecimento do industrializador em que os produtos serão entregues, bem como a circunstância de que se destinam a industrialização;

 

b) efetuar, nessa NF-e, o destaque do valor do imposto, se devido;

 

c) emitir NF-e, sem destaque do valor do imposto, para o industrializador, na qual constarão, além dos demais requisitos, o número, a série, a data da emissão da NF-e referida na alínea "a", o nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ, do adquirente, por cuja conta e ordem a mercadoria será industrializada;

 

II - o autor da encomenda deverá emitir, até o 4º (quarto) dia útil do mês subsequente ao da remessa, NF-e relativa à remessa simbólica tendo como destinatário o industrializador, sem destaque do valor do imposto, mencionando, além dos demais requisitos, a chave de acesso da NF-e referenciada do documento fiscal emitido nos termos da alínea "a" do inciso I.

 

Parágrafo único. O fornecedor fica dispensado da emissão da NF-e de que trata a alínea "c" do inciso I, desde que conste na NF-e a que se refere a alínea "a" do inciso I, o nome do industrializador, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ do estabelecimento do industrializador.

 

  Cláusula décima terceira

 

Em relação ao gás natural processado e aos derivados líquidos de gás natural, o industrializador emitirá, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao da remessa, NF-e de retorno da industrialização por encomenda em observância do disposto na cláusula terceira deste ajuste, contendo os seguintes dados, dentre outros previstos na legislação tributária:

 

I - como destinatário, o autor da encomenda;

 

II - como natureza da operação, "retorno de industrialização por encomenda de gás natural não processado";

 

III - a quantidade de gás natural não processado efetivamente objeto da industrialização por encomenda relacionado aos produtos processados que tenham saído do estabelecimento industrializador, conforme medição realizada no ponto de saída, e também relacionado ao gás combustível;

 

IV - no campo CFOP, os códigos "5.902", "6.902", "5.903", "6.903", "5.925", "6.925", "5124", "6124", "5125" ou "6125" conforme o caso;

 

V - o valor total do gás não processado e o valor agregado, cobrado do estabelecimento autor da encomenda;

 

VI - no campo "refNFe", as chaves de acesso das NF-e mencionadas na cláusula décima primeira e no inciso II da cláusula décima segunda deste ajuste, referentes à remessa para industrialização.

 

§ 1º. O industrializador poderá cumprir o disposto nesta cláusula pela emissão de duas NF-e, sendo uma destinada ao retorno do gás natural não processado recebido para industrialização por encomenda, e outra para a cobrança do valor agregado, ambas referenciando em campo próprio a chave de acesso da NF-e de remessa para industrialização por encomenda.

 

§ 2º. O relatório a que se refere o Capítulo II deverá dispor da quantidade de cada derivado de gás natural em unidade de energia (MMBtu), aplicando-se o fator de conversão energético, e a respectiva quantidade em sua unidade de medida original, massa ou volume, conforme o caso.

 

  Cláusula décima quarta

 

Na remessa de derivados líquidos de gás natural resultantes do processo de industrialização que, por conta e ordem do autor da encomenda, for efetuada pelo estabelecimento industrializador diretamente ao estabelecimento que os tenha adquirido, observar-se-á o seguinte:

 

I - o autor da encomenda deverá:

 

a) emitir no momento da saída da mercadoria, tendo como destinatário o adquirente, NF-e para acompanhar o trânsito da mercadoria, se aplicável, na qual, além dos demais requisitos previstos neste ajuste, constarão a data efetiva da saída da mercadoria, o nome do estabelecimento, o endereço e as inscrições, estadual e no CNPJ, do estabelecimento industrializador que irá promover a remessa das mercadorias ao adquirente;

 

b) efetuar, na NF-e indicada na alínea "a", o destaque do valor do imposto, se devido;

 

II - o estabelecimento industrializador deverá referenciar no campo "refNFe" da NF-e de que trata a cláusula décima terceira deste ajuste todas as chaves de acesso das NF-e de que trata o inciso I.

 

Parágrafo único. O disposto nesta cláusula aplica-se, também, às remessas feitas pelo estabelecimento industrializador a outro estabelecimento pertencente ao autor da encomenda.

 

  Cláusula décima quinta

 

Nas vendas de derivados líquidos de gás natural a serem transportados pelo modal dutoviário a partir da UPGN, sem prejuízo do disposto nas cláusulas antecedentes, observar-se-á o seguinte:

 

I - o autor da encomenda deverá:

 

a) emitir, até o 3º (terceiro) dia útil do mês subsequente ao da operação, NF-e de venda para o estabelecimento adquirente, na qual, além dos demais requisitos previstos neste ajuste, constarão os dados do estabelecimento industrializador;

 

b) efetuar, na NF-e indicada na alínea "a", o destaque do valor do imposto, se devido;

 

II - o estabelecimento industrializador deverá referenciar no campo "refNFe" da NF-e de que trata a cláusula décima terceira deste ajuste, todas as chaves de acesso das NF-e de que trata o inciso I.

 

Parágrafo único. O disposto nesta cláusula aplica-se também ao estabelecimento do industrializador-usuário localizado na UPGN.

 

  Cláusula décima sexta

 

Nas vendas de gás natural processado a ser movimentado a partir da UPGN por gasoduto, sem a prestação de serviço de transporte, observar-se-á o seguinte:

 

I - o autor da encomenda deverá:

 

a) emitir, até o 3º (terceiro) dia útil do mês subsequente ao da operação, NF-e de venda para o estabelecimento adquirente, na qual, além dos demais dados previstos neste ajuste, constarão os dados do estabelecimento industrializador;

 

b) efetuar, na NF-e indicada na alínea "a", o destaque do valor do imposto, se devido;

 

II - o estabelecimento industrializador deverá referenciar no campo "refNFe" da NF-e de que trata a cláusula décima terceira deste ajuste todas as chaves de acesso das NF-e de que trata o inciso I.

 

§ 1º. Às operações realizadas pelo industrializador, pelo autor da encomenda e pelo adquirente do gás natural processado aplica-se, no que couber, relativamente ao transporte e as vendas de gás, as regras previstas no Ajuste SINIEF 03/18, de 03 de abril de 2018.

 

§ 2º. O disposto nesta cláusula aplica-se também ao estabelecimento do industrializador-usuário localizado na UPGN.

 


  CAPÍTULO V

DOS MÚTUOS DE GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO E DE DERIVADOS LÍQUIDOS DE GÁS NATURAL

 

  Cláusula décima sétima

 

As operações de mútuo de gás natural não processado se destinam a compatibilizar as quantidades alocadas aos autores da encomenda, pelo processador no ponto de entrada, com as quantidades efetivamente remetidas, informadas pelos usuários do sistema de escoamento.

 

Parágrafo único. Os usuários do sistema de escoamento serão responsáveis pelo controle da quantidade mutuada no relatório de que trata a cláusula sexta deste ajuste (Anexo II).

 

  Cláusula décima oitava

 

As operações de mútuo de derivados líquidos de gás natural se destinam exclusivamente a viabilizar a melhor eficiência logística da UPGN e a formação de lotes de expedição dessas mercadorias, sendo praticadas pelos autores da encomenda e pelo industrializador-usuário.

 

Parágrafo único. O industrializador será responsável pelo controle da quantidade mutuada entre os autores da encomenda e o próprio industrializador-usuário, conforme cláusula quinta deste ajuste (Anexo I).

 

  Cláusula décima nona

 

As operações de mútuo de que trata este capítulo serão resolvidas mediante a devolução do mesmo tipo de mercadoria objeto da operação de mútuo ou pela sua conversão em operação de venda, sendo vedada a devolução de outro tipo de mercadoria pelo mutuário ao mutuante.

 

  Cláusula vigésima

 

Nas operações de que trata este capítulo deverão ser observados os seguintes procedimentos, independentemente da celebração de contrato formal:

 

I - o mutuante emitirá NF-e ao mutuário, com base no saldo líquido mensal mutuado indicando como natureza de operação "Operação de mútuo", utilizando no campo CFOP os códigos "5.949" ou "6.949", conforme o caso;

 

II - o mutuário emitirá NF-e ao mutuante, com base no saldo líquido mensal mutuado indicando como natureza de operação "Devolução de operação de mútuo" utilizando no campo CFOP os códigos "5.949" ou "6.949", conforme o caso, fazendo constar no campo "refNFe" a chave da NF-e de que trata o inciso I.

 

§ 1º. A NF-e do saldo de mútuo ou de devolução do saldo do mútuo apurado ao término de cada mês será emitida até o 5º (quinto) dia do mês subsequente com o destaque do imposto devido.

 

§ 2º. Para fins de emissão da NF-e de que trata o inciso I do caput, a base de cálculo corresponderá ao montante do saldo líquido efetivamente mutuado entre as partes.

 

§ 3º. A base de cálculo a que se refere o § 2º é o valor da operação, subsidiariamente, observar-se-á o disposto no art. 15 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996.

 


  CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

 

  Cláusula vigésima primeira

 

A fruição do tratamento diferenciado previsto neste ajuste é condicionada ao credenciamento dos autores da encomenda e dos industrializadores junto às suas respectivas unidades federadas por meio de manifestação expressa do contribuinte às Secretarias Estaduais de Economia, Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação das unidades federadas relacionadas.

 

§ 1º. Ato COTEPE/ICMS divulgará a relação dos contribuintes credenciados, por unidade federada, observado o seguinte:

 

I - a administração tributária de cada unidade federada comunicará à Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Política Fazendária (SE-CONFAZ), a qualquer momento, a inclusão ou exclusão dos referidos contribuintes, e esta providenciará a publicação do ato COTEPE/ICMS no Diário Oficial da União e disponibilização no sítio eletrônico do CONFAZ;

 

II - o ato COTEPE/ICMS deve conter, no mínimo: Razão Social, número CNPJ e a unidade federada do domicílio fiscal do contribuinte.

 

§ 2º. O cumprimento das obrigações dos contribuintes credenciados, na forma desse ajuste, aplicar-se-á a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da publicação do ato COTEPE/ICMS.

 

  Cláusula vigésima segunda

 

Observados os prazos para emissão de documentos fiscais especificados neste ajuste, a escrituração dos referidos documentos fiscais deverá ser feita de acordo com a competência respectiva para cada fato gerador.

 

  Cláusula vigésima terceira

 

Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2021.

 

Presidente do CONFAZ - Waldery Rodrigues Junior, em exercício; Secretário da Receita Federal do Brasi - José Barroso Tostes Neto, Acre - Breno Geovane Azevedo Caetano, Alagoas - George André Palermo Santoro, Amapá - Benedito Paulo de Souza, Amazonas - Dario José Braga Paim, Bahia - João Batista Aslan Ribeiro, Ceará - Fernanda Mara de Oliveira Macedo Carneiro Pacobahyba, Distrito Federal - Marcelo Ribeiro Alvim, Espírito Santo - Rogelio Pegoretti Caetano Amorim, Goiás - Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, Maranhão - Magno Vasconcelos Pereira, Mato Grosso - Rogério Luiz Gallo, Mato Grosso do Sul - Lauri Luiz Kener, Minas Gerais - Luiz Cláudio Fernandes Lourenço Gomes, Pará - René de Oliveira e Sousa Júnior, Paraíba - Bruno de Sousa Frade, Paraná - Renê de Oliveira Garcia Junior, Pernambuco - Abílio Xavier de Almeida Neto, Piauí - Rafael Tajra Fonteles, Rio de Janeiro - Guilherme Macedo Reis Mercês, Rio Grande do Norte - Carlos Eduardo Xavier, Rio Grande do Sul - Marco Aurelio Santos Cardoso, Rondônia - Luis Fernando Pereira da Silva, Roraima - Marcos Jorge de Lima, Santa Catarina - Paulo Eli, São Paulo - Tomás Bruginski de Paula, Sergipe - Marco Antônio Queiroz, Tocantins - Sandro Henrique Armando.

 

  ANEXO I

 

MODELO DE RELATÓRIO DE CONTROLE DE ESTOQUE DE GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO, GÁS NATURAL PROCESSADO E DOS DERIVADOS LÍQUIDOS DE GÁS NATURAL DO INDUSTRIALIZADOR

 

(Ajuste SINIEF 01/21, cláusula quinta)

LOGO

Nome / Razão Social

 

CONTROLE DE ESTOQUE DE GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO, DE GÁS NATURAL PROCESSADO E DOS DERIVADOS LÍQUIDOS DE GÁS NATURAL

 

 

CNPJ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AJUSTE SINIEF XX/XXXX - ANEXO I

 

Endereço

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMPETÊNCIA: XX/XXXX

 

Inscrição Estadual

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONTRATANTE

 

 

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SALDO INICIAL

LGN

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GLP

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C5+

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL (I)

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RECEBIMENTOS

GÁS NATUAL NÃO PROCESSADO

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL (II)

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RETIRADAS

GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GÁS NATURAL PROCESSADO

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LGN

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GLP

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C5+

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GÁS COMBUSTÍVEL

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL (III)

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MÚTUOS

LGN

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GLP

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C5+

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL (IV)

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SALDO FINAL

LGN

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GLP

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TON

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C5+

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL (V)

MMBTU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIFERENÇAS OPERACIONAIS (V + III) - (IV+ II + I)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SALDO INICIAL (I)

MUTUANTE

 

MUTUÁRIA

 

PRODUTO

QUANTIDADE MMBTU

 

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

 

 

INICIO

A

 

B

 

GLP

 

INICIO

A

 

C

 

GLP

 

INICIO

D

 

A

 

GLP

 

INICIO

B

 

D

 

GLP

 

INICIO

B

 

A

 

GLP

 

INICIO

C

 

A

 

GLP

 

INICIO

A

 

D

 

GLP

 

INICIO

D

 

B

 

GLP

 

 

 

 

 

 

 

 

MÚTUOS (II)

MUTUANTE

 

MUTUÁRIA

 

PRODUTO

QUANTIDADE MMBTU

 

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

 

 

01/07/2020

B

 

A

 

GLP

 

01/07/2020

C

 

A

 

GLP

 

01/07/2020

D

 

A

 

GLP

 

01/07/2020

D

 

B

 

GLP

 

02/07/2020

A

 

B

 

GLP

 

02/07/2020

C

 

A

 

GLP

 

02/07/2020

A

 

D

 

GLP

 

02/07/2020

B

 

D

 

GLP

 

 

 

 

 

 

 

 

OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA (III)

MUTUANTE

 

MUTUÁRIA

 

PRODUTO

QUANTIDADE MMBTU

 

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

 

 

01/07/2020

B

 

A

 

GLP

 

01/07/2020

C

 

A

 

GLP

 

01/07/2020

D

 

A

 

GLP

 

01/07/2020

D

 

B

 

GLP

 

02/07/2020

A

 

B

 

GLP

 

02/07/2020

C

 

A

 

GLP

 

02/07/2020

A

 

D

 

GLP

 

02/07/2020

B

 

D

 

GLP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SALDO FINAL (IV) = (II + I - III)

MUTUANTE

 

MUTUÁRIA

 

PRODUTO

QUANTIDADE MMBTU

 

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

 

 

FINAL

A

 

B

 

GLP

0

FINAL

A

 

C

 

GLP

0

FINAL

D

 

A

 

GLP

0

FINAL

B

 

D

 

GLP

0

FINAL

B

 

A

 

GLP

0

FINAL

C

 

A

 

GLP

0

FINAL

A

 

D

 

GLP

0

FINAL

D

 

B

 

GLP

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MÚTUOS

MUTUANTE

 

MUTUÁRIA

 

PRODUTO

QUANTIDADE MMBTU

 

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

CNPJ

RAZÃO SOCIAL

 

 

MÚTUO MÊS

A

 

B

 

GLP

0

MÚTUO MÊS

A

 

C

 

GLP

0

MÚTUO MÊS

D

 

A

 

GLP

0

MÚTUO MÊS

B

 

D

 

GLP

0

MÚTUO MÊS

B

 

A

 

GLP

0

MÚTUO MÊS

C

 

A

 

GLP

0

MÚTUO MÊS

A

 

D

 

GLP

0

MÚTUO MÊS

D

 

B

 

GLP

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 ANEXO II

 

MODELO DE RELATÓRIO DE CONTROLE DE ESTOQUE DE GÁS NATURAL NÃO PROCESSADO DO USUÁRIO DO SISTEMA DE ESCOAMENTO

 

(Ajuste SINIEF 01/21, cláusula sexta)

CAMPO

PLATAFORMA

ESTADO

EST. INICIAL

EXPORTAÇÕES

RETIRADAS

EST. FINAL CALCULADO

DIFERENÇAS OPERACIONAIS

OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA

OPERAÇÕES DE MÚTUO

REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO

 

 

 

MMBTU

MMBTU

MMBTU

MMBTU

MMBTU

 

MMBTU

MMBTU

ABC

FPSO 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GHI

FPSO 3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 5

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 6

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 7

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 8

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 9

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 11

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

XYZ

FPSO 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FPSO 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MEF37751

REF_LEST